“A propósito. Durante alguns dias, estiva ansioso por lhe fazer uma pergunta. Essas pessoas são seus amigos e os amigos de Deus, não são? Os anjos abençoaram-nos com a paz do Céu, não foi? Eles foram fiéis contra todas as tentações, não foi? Será que me pode explicar, então, porque que eles são infelizes? E o que dizer de Ana? Ela foi morta porque ela o amava…”
“Tu, portanto, queres dizer que, para ser amado por Mim, dei-lhes azar?”
“Não… Mas…”
“Mas estás. Sinto muito ao ver-te tão fechado para a Luz e sim aberto a coisas humanas. Não, não te preocupes João, e tu também, Simão. Eu prefiro que ele fale. Eu nunca vos reprovaria. Eu só quero que vocês abram a vossa alma a Mim para que eu possa esclarecê-los.
Vem aqui, Judas, ouve. Tu estás a basear-te numa opinião que é comum a muitas pessoas do nosso tempo e será comum a muitos no futuro. Eu disse: uma opinião. Eu diria: um erro. Mas desde que não o façam por mal ou por não saberem a verdade, não é um erro, é apenas uma opinião errada como a de uma criança. E tu és como as crianças, Meu pobre homem. E Eu estou aqui, como um Mestre, para fazer de tu um adulto, capaz de dizer o que é verdade e o que é falso, distinguir o bem do mal e o que é melhor do que é bom. Por isso ouve-Me.
O que é vida?